Por Irmã Neusa Lucio Luiz, Presidente da Federação de Hospitais e Entidades Filantrópicas de Santa Catarina

Os hospitais filantrópicos desempenham um papel fundamental na rotina de cuidados com a saúde de inúmeras mulheres em Santa Catarina. Seja para exames preventivos, acompanhamento durante a gestação ou tratamentos de diversas doenças, essas instituições oferecem suporte essencial em diferentes momentos da vida.
Atualmente, a FHESC (Federação de Hospitais e Entidades Filantrópicas de Santa Catarina) reúne 84 hospitais no estado. Essas unidades desempenham um papel crucial no acolhimento e cuidado de mulheres no período de gestação, oferecendo desde consultas e exames até atendimentos especializados para casos de alto risco. Muitas dessas instituições contam com UTIs Neonatais e Unidades de Cuidados Intermediários, garantindo o suporte necessário para mães e bebês que necessitam de atenção especial nos primeiros dias de vida.
Além do atendimento médico, há um esforço contínuo em fornecer informação e conscientização às mulheres. Campanhas sobre câncer de mama e de colo do útero auxiliam no diagnóstico precoce, elevando as chances de tratamento e recuperação.
O trabalho dessas instituições vai além dos cuidados médicos. Projetos voltados à humanização do atendimento, como a oferta de espaços acolhedores para mulheres vítimas de violência e iniciativas que apoiam a amamentação e o cuidado no pós-parto, são exemplos disso. As entidades FHESC e AHESC (Associação de Hospitais do Estado de Santa Catarina) também promovem cursos de capacitação em parceria com instituições estaduais e municipais. Essas formações visam qualificar gestores e profissionais de saúde, aprimorando a prática clínica para assegurar que as necessidades das mulheres sejam atendidas de maneira integral e humanizada.
Apesar da importância, os hospitais filantrópicos enfrentam desafios relacionados ao financiamento de suas atividades, o que exige criatividade e dedicação para manter os serviços acessíveis a quem precisa. Assegurar que esses hospitais continuem atuando com qualidade depende de diversos fatores, como o fortalecimento do financiamento, a expansão do atendimento preventivo e o uso de tecnologias como a telemedicina.
Acima de tudo, é fundamental reconhecer a importância dessas instituições, que não apenas tratam doenças, mas também fazem parte da vida de milhares de mulheres catarinenses, cuidando, acolhendo e oferecendo um olhar atento a cada história.
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